Harmonização Funcional Orofacial – Arte Ciência e Prática

Sumário

01. Considerações gerais sobre estética facial
02. Toxina botulínica aplicada à terapêutica Odontológica
03. Biomodelação orofacial funcional na Odontologia
04. Lipoplastia facial (Bichectomia)
05. Fios de sustentação
06. Lipo enzimática de papada
07. Complicações e efeitos colaterais na Harmonização Orofacial

Sinopse

Confirmar a existência de um padrão de beleza facial e defini-lo mediante um parâmetro de caráter científico é algo que muitos textos tentam fazer, mas isso nem sempre é possível e fácil de entender. A beleza na atualidade está diretamente relacionada à juventude, e essa é talvez a causa que melhor explica o fato de que a cirurgia estética e, em particular, a cirurgia facial, apresentaram um desenvolvimento sem precedentes nos últimos anos. A população recompensa a juventude e a vitalidade, as gerações fortalecem os laços com a oferta de viver mais e melhor, e a mídia invade com imagens explosivas que refletem uma “juventude e perfeição” acessíveis a todos.

Não podemos pensar arbitrariamente nos problemas que a procura pelos padrões ideais da beleza pode criar em alguns seres humanos. Antes de começar a tratar nossos pacientes devemos deixar claro para eles a aceitação de si mesmos. Durante nossa vida profissional encontramos diferentes tipos de pacientes e não podemos prometer o inalcançável. Necessitamos saber que existem limitações nos nossos procedimentos e tratamentos. A busca pela satisfação em um conceito de beleza ideal gera, na maioria das vezes, angústia devido às pressões para a adaptação dos indivíduos aos padrões estéticos.

Antonio Celória

Prefácio

Celória ligou e me convidou para escrever o prefácio do seu livro. Uma grande honra!

– Preciso para a próxima semana.

– Impossível, estou viajando.

Mas lembrei do que Marco Alves escreveu sobre o sorriso.

– Penso devagar, redijo sem pressa.

A palavra, esse bicho arisco, teima em fugir se preciso.

Porém, para ter-te um sorriso, ainda que um discreto rabisco, sempre acharei uma brecha.

Resolvi escrever. E surgiu VESTÍGIO como a palavra-chave.

Aprendi com o tempo (este será o 9º que escrevo), que o autor prefaciado precisa ter uma frase curta que defina uma sua qualidade além temática.

Celória é um homem de muita fé e extremamente religioso. Sinto inveja!

Mesmo para os agnósticos, percebemos que há vestígios de Deus por onde andamos.

No primeiro prefácio que escrevi para o livro do Baratieri, citei Monteiro Lobato: bom livro é aquele que é lido. Saberemos daqui alguns meses. Mesmo assim, encontro vestígios de que será.

Quando organizamos o 1º CONTOX em 2014, estava complicado encontrar 18 palestrantes sobre a HOF. Havia vestígios de um em Maringá. Desde lá, Celória vem palestrando em quase todos. Acabou presidente do 5º, escreveu um capítulo no livro que editamos vestígios de autoridade).

Quando vieram os cursos de capacitação, percorreu o Brasil e ensinou harmonização pelo mundo (Argentina, Chile, Peru, Colômbia, México, India…). Mais vestígios. Prestígio!

Com o reconhecimento da HOF como especialidade pelo CFO, Celória lançou e lotou seu próprio curso de especialização pela FACOP (vestígio de credibilidade). Mas ainda acredito que o cartão de visita de um professor seja escrever um livro (seu maior vestígio de sucesso e diferenciação). Tenho agora me dedicado a estudar o inbound marketing, onde “conteúdo” é o vestígio de maior importância na grande jornada.

Parafraseando Robert Rose, a publicidade diz para o mundo que você é um “rockstar”,  mas será o conteúdo que vai demonstrar para o mundo que você o é.

Este livro é o grande conteúdo de Celória. Seu cartão!

Ricardo Cauduro
Cirurgião-dentista, editor-científico da RGO, ToxUpdate e CONTOX

Ficha técnica